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Isto é o que acontece quando você mantém seus olhos por 4 minutos (experimento social)

Isto é o que acontece quando você mantém seus olhos por 4 minutos (experimento social)

Abril 24, 2024

O psicólogo e filósofo Dr. Arthur Aron , professor da Universidade de Stony Brook (Nova York), passou 40 anos estudando amor, amizade, intimidade e todos aqueles elementos que reforçam e induzem a proximidade interpessoal.

Com esse objetivo, Arthur realizou um estudo no qual diferentes pessoas tiveram que manter os olhos nos olhos do parceiro por 4 minutos. Anteriormente, todos haviam respondido a 36 questões criadas especialmente para aprofundar as conexões emocionais.

Esta semana, a equipe do Instituto de Assistência Psicológica Mensalus apresenta este interessante vídeo em que observamos os resultados do experimento e verificamos o enorme poder do olhar.


O poder de um simples olhar

Primeiro de tudo, você pode visualizar o conteúdo audiovisual abaixo:


Por que 4 minutos são tão reveladores?

A comunicação alcança seu esplendor máximo no momento em que fazemos uso de todos os sentidos. Esta implementação não tem necessariamente de ser simultânea, o importante é que damos destaque a cada um deles no momento certo e prestemos atenção às suas idiossincrasias.

De fato, oferecer exclusividade a um sentido, às vezes, pode se tornar um poderoso amplificador de interação. E não é só isso; pode, em questão de segundos, mergulhar em conceitos que vão além das palavras.


No nosso dia a dia, olhamos?

Nós assistimos, mas nem sempre contemplamos. Na verdade, nós sentimos falta de fazê-lo e até mesmo nos sentimos desconfortáveis ​​("você me deixa nervoso", "por que você olha para mim e não diz nada", "eu não consigo segurar meu olhar por tantos segundos", etc.).

Os 4 minutos servem apenas aos participantes da experiência, para contemplar a pessoa em sua plenitude e para fazer um reconhecimento mútuo. O resultado são perguntas e respostas do silêncio que encontram um fio comum: cumplicidade.

O diálogo estabelecido é empolgante. Alguns olhos dizem "fale-me de você" e os outros respondem "Eu falo sobre o que sou quando estou com você".

Alguns definem "isto é o que nos une", enquanto os outros respondem "é isso que nos torna o casal que somos". Alguns perguntam "diga-me o que você quer" e os outros respondem "continue ouvindo tudo o que, até agora, não tínhamos gasto tempo para nos dizer". Parece que as conversas não têm fim.


Como podemos melhorar a aparência na comunicação?

Para começar, integrá-lo em todos os contextos, não apenas naqueles espaços mais íntimos. O olhar é, como indicamos, um ato de reconhecimento mútuo. Evitar o contato visual é um sinal de distância e desconexão (desvinculamos a pessoa que temos diante de nossa mensagem). Se não contemplarmos o outro, minimizamos sua posição. É por isso que é tão importante transmitir o seu valor através da observação e observação.

O olhar "falante" é acompanhado pela escuta ativa, pela atenção plena. Estar presente no aqui e agora envolve um olhar que flui ao som das palavras: um olhar atento mas não fixo.

Muitas vezes, olhamos para o outro mas não ouvimos, só ouvimos ...

Certo Nós olhamos, sim, mas estamos pensando em aspectos não relacionados à conversa. Esse olhar é claramente diferente: perde consistência, é vazio, sem expressão. Olhando de perto inclui uma "dança dos olhos", que acompanha o ritmo das palavras. Naquele instante, o olhar se alimenta da emoção evocada pelo discurso e a comunicação oferece e recebe, não é estático. É assim que ele consegue aproximar as duas partes.

De que outras formas podemos "encurtar distâncias"?

A proximidade nas relações pessoais depende, obviamente, de vários fatores, mas há dois elementos que são especialmente importantes na comunicação. Nós falamos sobre o tom da voz e linguagem corporal.

Aprender a ouvir o tom e o corpo é algo que trabalhamos em Psicologia e Coaching. Por exemplo, naquelas ocasiões em que o paciente expressa incompreensão ou manifesta a sensação de mal-entendido, não apenas analisamos o discurso explícito, como também lemos o formato, tanto o que é visto como o que é ouvido. É revelador quando, em conversas futuras, esses formatos mudam e as sensações são totalmente diferentes ("dissemos a mesma coisa, mas desta vez não me senti só").

A emoção é o protagonista da abordagem?

Exatamente Esse sentimento que emerge da interação é o que, na maioria das vezes, marca o curso do seguinte. Por esta razão, é tão importante ler a nossa língua e aprender a ter empatia com a linguagem do outro.

Com que mensagem podemos ficar hoje?

A comunicação é complexa e precisa de ser atendida como merece. Dito isso, talvez possamos manter uma mensagem valiosa que lança o experimento que compartilhamos hoje:

"Na comunicação, aproveite e sinta-se poderoso para olhar e ser observado."

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